sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Amigos leitores. Encheu o saco!

Acabei de ver o cidadão metido a "Nosso Guia" (que não é meu líder, porque não gosto dele, não votei nele, quero mais que morra com a boca cheia de formiga) discursar contra a redução da impunidade penal, como se fosse ele o guia de nossas consciências. Disse hoje que de repente vão pedir a redução pra 16, pra 15, pra 9 anos, até chegar ao feto! E que isso não resolve o problema da violência.E pior, fez política rasteira ao culpar os governos dos últimos 25 anos pela situação.Terminou dizendo que NÓS somos culpados pela situação!!!(espanto!)

Senhor "Nosso Guia": imagine uma coisa.

Se alguum bandido sequestrar o seu filhinho querido, empresário de sucesso, que da noite pro dia passou de proletário para milionário em seu carro de 100 mil dólares, amarrar ele de cabeça pra baixo ao lado de um carro e andar 7 km com o seu corpo batendo no chão de todos os lados, perdendo cada vez mais partes, primeiro a cabeça, depois o braço, as pernas, até virar uma massa disforme de carne morta o que o senhor faria?

Choraria a perda? Desculpava o bandido que fez isso? Diria, como disse, que é culpa da sociedade da qual o senhor faz parte? Quereria vingança?

Pois é senhor "Nosso Guia". Foi isso que aconteceu com o garoto João Hélio.Virou uma massa de carne disforme.

O senhor já deve ter visto como a maioria de nós já vimos, as massas de carne disformes de animais atropelados nas estradas ou ruas. Como são animais, muita gente se enoja mas não tem sentimento de indignação. Afinal, são animais. Eu não. Fico triste pois quanto mais conheço os seres humanos, especialmente pessoas como o senhor, mais admiro os animais.

O senhor deve pedir as fotos da polícia técnica do Rio de Janeiro e ver o que sobrou do garoto. Ainda não acharam a cabeça do garoto que foi enterrado sem ela.E se não sentir especial indignação, eu digo. Tenho pena do senhor. Pior. Tenho asco. Os autores da chacina sejam eles maiores ou menores são seres humanos indignos da classe animal. Abaixo até dos irracionais.Devem ser expurgados da sociedade. Literalmente.

Com a sua fala inconsequente de hoje, sabe o que está fazendo? Incentivando os miseráveis a continuar na violência crescente contra os que têm melhores condições de vida, não por roubarem como os marginais e muitos políticos, a maior parte aliados seus. Mas porque trabalharam e conseguiram uma posição melhor na sociedade brasileira. Desconfio que seja este seu objetivo. Criar uma luta sangrenta de classes para então aparecer como o salvador da pátria definitivo. Mas fique sabendo, cidadão "Nosso Guia". Se assim for, vai se dar mal. Como o senhor mesmo disse junto com seus amigos e companheiros no passado, o povo não é bobo. Uma hora, a coisa vira. A corda rompe. A panela de pressão explode. O saco enche.

Tome tenência pois existe no universo uma lei irrevogável. Da ação e reação. A paciência das pessoas de bem está no limite. Pense bem nisso.

Ao contrário do que o senhor disse tempos atrás em outra fala inconsequente, gostaria de poder provar na frente da sociedade que existem neste país milhões de pessoas muitíssimo melhores que o senhor e seus companheiros.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Maioridade Penal


A violência e as atividades criminosas crescem vertiginosamente entre os adolescentes, tanto ou até mais que nos adultos, e atualmente já não se pode dizer que são indefesos. Não é mais uma questão apenas social, mas jurídica, quanto à punição dos infratores. Parece que o exagêro da preocupação dos legisladores para elaborar medidas sócio-educativas de recuperação é explicada pelo fato de o menor estar em processo de formação da personalidade. Acredita-se que se o adolescente comete um delito poderá ser resgatado para a sociedade, afastando-o da delinqüência. São protegidos pela imputabilidade. A verdade é que o sistema aplicado aos imputáveis na maioria das vezes não o recupera. O que se pode constatar é que o adolescente submetido a esse tratamento pode acabar com a personalidade ainda mais deformada, pois não é clara a proposta de recuperação nos presídios, que acabam servindo de "estagio" para o aprendizado do crime.
Nossa sociedade é vitima das mais diversas expressões de violência, assistimos diariamente o aumento de menores criminosos, eles são ainda "usados" pelos criminosos justamente por não poderem cumprir penas. No sistema jurídico-penal brasileiro, o menor de 18 anos é inimputável e está sujeito a uma legislação específica, mais branda, devido o seu estado de desenvolvimento psicossocial que, segundo os legisladores, não os torna aptos a serem punidos por suas ações delituosas como adulto. A verdade é que a grande maioria das legislações do século passado utilizam o critério cronológico para responsabilizar penalmente. O mundo evoluiu e as crianças e jovens são cada vez mais precoces, tem acesso a informações e experiências que antes eram restritas aos adultos, evoluíram também e atingem um grau de desenvolvimento mental muito antes do que pregam os arcaicos comandos legais. Assim, gozam de uma situação relativamente privilegiada quando praticam um ato criminoso, visto que o legislador o vê como vitima e não como o agressor.
Temos que buscar compreender a origem dessa violência dos jovens e encontrar alternativas para o combate da marginalização dos adolescentes.
Sabemos todos que a Educação é a grande responsável, e sabemos também que Educação não é apenas escola, é tudo que constrói a personalidade, são os valores da sociedade transmitidos pela família, pelos meios de comunicação, pelo exemplo de lideres...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Ainda a violência

Estou assistindo o JN. Entrevistaram pessoas ditas notáveis como Ellen Gracie, sociólogos, pessoal do MP. Todos com a calma de quem não se sente contundemente atingido(ainda) pela violência que se tornou sistemática nos grandes centros deste país, dizem que não se deve agir sob a emoção do momento. MENTIRA! Vários episódios de emoção aconteceram. Esperamos a poeira baixar. Nada aconteceu. A escalada de violência continua. Os nossos representantes no Executivo, Legislativo e Judiciário preferem brigar pelo dinheiro deles e pelo poder deles. Enquanto isso, a violência continua acontecendo. Eu estava pensando nisso enquanto via e ouvia os pais da pátria quando aparece no vídeo Fernando Gabeira e traduz simplesmente: Os que dizem que precisamos esperar as emoções passarem para tomar providências, estão errados pois as emoções não estão passando. Todo dia acontece um ato violento que gera comoção. Onde chegaremos?
Isso aí, Gabeira. Você falou tudo. Parabéns mais uma vez. Expressou a indignação e vontade da sociedade pacata e cumpridora da lei. Cuspo aqui na cara dos legisladores, juristas, sociólogos palpiteiros, falsos socialistas defensores do direito dos bandidos, que dizem que a sociedade é que tem que mudar.Vão te catar!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

ENTENDENDO O PAC

Agora entendi o PAC.

Trata-se da jogada mais sofisticada do lulo-petismo, uma inversão radical de estratégias.

O programa mais perfeito do planeta oculta em suas belas e vazias palavras e propostas, objetivo muito diferente dos que revela aos crédulos.

Não se trata de promover desenvolvimento nenhum, mesmo porque baseado em um crescimento que todos os especialistas já disseram que não virá. Nem se trata de promover mudanças essenciais na infra-estrutura do país, como afirma o líder.

Aliás, não se trata de nada relacionado ao país, a não ser, o poder. O país só tem importância como palco do fortalecimento do lulo-petismo que, apesar de aliado ao louco da Venezuela (pobre país), teme o crescente domínio que ele vem exercendo na América Latina. Assim, os vermelhos se mexeram para ficar, pelo menos em pé de igualdade com o ditador bolivariano.

O que fazer então para cristalizar o poder do lulo-petismo?

Claro que neste segundo mandato seria muito difícil reeditar o mensalão na magnitude com que se desenvolveu no primeiro. Os vermelhos são atrevidos e cínicos, porém não são bobos nem loucos, ao contrário.

Apesar de não poder ser novamente utilizado, o mensalão deixou várias lições, entre elas, a certeza da impunidade e de como se introduzir na alma do parlamento que, ao contrário da alma dos outros mortais, reside no bolso.

Assim, como comprar apoio político durante todo o mandato a fim de garantir, quem sabe um terceiro mandato para o maior líder do mundo, como sonham os lulo-petistas? Ou para outro luminar, que tanto pode ser Dirceu como Palocci (toc, toc, toc)

Ora, todo mundo sabe que os parlamentares constituem uma ordem esdrúxula de animais: além do dinheiro, só enxergam grandes obras (mesmo que inúteis) onde possam divulgar seus santos nomes como benfeitores que são.

Eureka!!!

Se não se pode mais usar malas, bolsos, cuecas, caixas, etc., usemos obras, grande obras. Assim três coelhos morrem com uma PAnCada só. Compramos as excelências, negociando as obras a serem implantadas, ganhamos apoio do empresariado e, de quebra (ops!...), ainda reforçamos o engodo, passando melzinho na boca dos otários que irão pagar a conta.

Isso sim, é um PACote de esperteza, como nunca se viu na história desse país.