domingo, 11 de fevereiro de 2007

ENTENDENDO O PAC

Agora entendi o PAC.

Trata-se da jogada mais sofisticada do lulo-petismo, uma inversão radical de estratégias.

O programa mais perfeito do planeta oculta em suas belas e vazias palavras e propostas, objetivo muito diferente dos que revela aos crédulos.

Não se trata de promover desenvolvimento nenhum, mesmo porque baseado em um crescimento que todos os especialistas já disseram que não virá. Nem se trata de promover mudanças essenciais na infra-estrutura do país, como afirma o líder.

Aliás, não se trata de nada relacionado ao país, a não ser, o poder. O país só tem importância como palco do fortalecimento do lulo-petismo que, apesar de aliado ao louco da Venezuela (pobre país), teme o crescente domínio que ele vem exercendo na América Latina. Assim, os vermelhos se mexeram para ficar, pelo menos em pé de igualdade com o ditador bolivariano.

O que fazer então para cristalizar o poder do lulo-petismo?

Claro que neste segundo mandato seria muito difícil reeditar o mensalão na magnitude com que se desenvolveu no primeiro. Os vermelhos são atrevidos e cínicos, porém não são bobos nem loucos, ao contrário.

Apesar de não poder ser novamente utilizado, o mensalão deixou várias lições, entre elas, a certeza da impunidade e de como se introduzir na alma do parlamento que, ao contrário da alma dos outros mortais, reside no bolso.

Assim, como comprar apoio político durante todo o mandato a fim de garantir, quem sabe um terceiro mandato para o maior líder do mundo, como sonham os lulo-petistas? Ou para outro luminar, que tanto pode ser Dirceu como Palocci (toc, toc, toc)

Ora, todo mundo sabe que os parlamentares constituem uma ordem esdrúxula de animais: além do dinheiro, só enxergam grandes obras (mesmo que inúteis) onde possam divulgar seus santos nomes como benfeitores que são.

Eureka!!!

Se não se pode mais usar malas, bolsos, cuecas, caixas, etc., usemos obras, grande obras. Assim três coelhos morrem com uma PAnCada só. Compramos as excelências, negociando as obras a serem implantadas, ganhamos apoio do empresariado e, de quebra (ops!...), ainda reforçamos o engodo, passando melzinho na boca dos otários que irão pagar a conta.

Isso sim, é um PACote de esperteza, como nunca se viu na história desse país.

Nenhum comentário: