terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Indexando o PAC

Esqueceram de combinar com o ministro das Minas e Energia. A matriz energética nacional suporta, no limite, um crescimento de 4% ao ano e olha lá. Se todas as usinas projetadas começassem a ser cosntruídas hoje lá pelos idos de 2012 estariam em condições de suprir a demanda. Isso se os percalços jurídicos-ambientais, além da pentelhação do Evil Imorales, permitirem.

Uma revisão: os R$ 67 Bilhões, com o qual o governo entra na conta, nada mais são do que a previsão orçamentária anual multiplicada por 4. Não há ataque as fontes de instabilidades como a previdência. Não há redução de gastos públicos nem mudança em impostos. E, supra-sumo do bizarro, reindexam a economia via salário-mínimo.

Quanto a esta indexação trago a opinião de renomado economista mundial. Diz ele: "O país cresce com inflação, medida pelo INPC, mantendo-se estável, o salário do funcionalismo vai subir menos do que o habitual e talvez menos do que o crescimento do PIB, "sobrando" grana do PIB, falando grosseiramente. Se o país estancar, e não crescer durante 4 anos, e a inflação subir pelos motivos "normais", via aumento de risco (aumento de preços defensivos) o salário do funcionalismo e aposentadorias, medido pelo salário-mínimo, também irão subir e com isso, eventualmente, gerar problemas diversos (de caixa e de inflação de demanda). Esta engenhosa e imaginativa "fórmula" não funciona com PIB negativo pois a lei não permite redução de salários. Se o PIB cai, diminui a oferta de produtos, aumenta a sensação de risco de mercado, aumentam-se preços como defesa, e salários aumentam, aumentando custos que aumenta o risco e por aí vai.... Se a “fórmula” pudesse funcionar como redutor ótimo, mas..."

Quer dizer, o Plano de Assalto ao Contribuinte continua, como tantos outros planos, dependendo da iniciativa privada.

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