Passaram-se 4 anos. Muita coisa aconteceu no Brasil.De bom, quase nada. O páis não cresceu o que foi prometido.Em vez de Espetáculo do Crescimento, assistimos ao crescimento do espetáculo.Muito marketing, poucas realizações, muita corrupção, a perda definitiva da ética na política. Vários políticos foram comprovadamente indiciados no caso do mensalão, dos sanguessugas, dos correios mas nada aconteceu, ninguém foi condenado. Muitos deles não foram reeleitos mas em compensação envolvidos nos escândalos foram reeleitos e estarão a partir de fevereiro militando no Congresso a favor do que? Da manutenção do compadrio, do "toma lá,da cá" da troca de votos por cargos?
Foram reeleitos deputados autores de projetos de lei bizarros como por exemplo "poupança fraterna", "Dia do Saci-Pererê" e outras pérolas que tramitam no Congresso, foram reeleitos deputados especializados em conturbar o ambiente de CPI´s, foram eleitos deputados envolvidos nos dólares na cueca, foi eleito um deputado cujo passado de militância inclui a suspeita de inocular um vírus nas plantações de cacau do Sul da Bahia que dizimou as plantações e tornou o país de exportador a importador do produto além de quebrar vários plantadores.
Foi eleito deputado um cidadão com passado de sérias acusações na vida política que agora se torna impune atrás do mandato. Felizmente, não veremos pelos próximos 4 anos o professor, a dançarina, o bispo ladrão e outros que contribuíram para colocar na lama a reputação deste Congresso.
O filminho abaixo mostra uma curta e triste resenha da primeira fase da era Lula.
Agora,ELES apostam no PAC. Será mais uma jogada de marketing? Ou um mero amontoado de intenções? O certo é que do jeito que saiu este "pacote", sem reforma tributária, política,previdenciária para valer, não iremos a lugar nenhum.
Nós, que fazemos parte dos 40% da população que não aceitou nas urnas esta segunda fase da era Lula, devemos democraticamente vigiar de perto e cobrar ética, seriedade e exemplo de cidadania dos que estão no poder e dos que estão na oposição, para que o sucessor do Nosso Guia em 2010 não receba um país pior do que temos hoje.
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